Redução de preços e aumento da conscientização da população tem impulsionado instalações
Aproveitar os recursos naturais, como o sol, o vento e a chuva, tem sido uma alternativa para quem visa contribuir com o meio ambiente, deixando então de consumir energia de fontes fósseis, altamente poluentes. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2018 foram instalados 48,6 mil sistemas de energia fotovoltaica. A previsão é chegar ao final de 2024 com mais de 886 mil sistemas instalados.
Para o gerente de engenharia da Instalo Solar, Erick Farion, a quantidade de instalações tem crescido muito ultimamente. “Desde 2016 foi possível notar o aumento no interesse do público em geral. As pessoas estão mais conscientizadas e muitas já consideram as soluções renováveis sempre que possível. Como exemplo, somente em novembro de 2018 realizamos mais instalações do que em todo o ano de 2017 e o ritmo segue aumentando”, constata.
A empresa curitibana, que já está há mais de 20 anos no mercado da energia solar, aponta que o preço sempre foi o maior fator impeditivo para o crescimento da utilização dessa fonte. “Porém, nos últimos dez anos os preços já reduziram quase a metade e a tendência é que o declínio seja ainda maior com a popularização mundial da tecnologia e com a maior conscientização da população”, conta Farion.
Energia solar em números
Atualmente, o custo para a instalação de um sistema de energia solar em residências fica entre 10 e 20 mil reais. Para grandes residências, o valor pode passar de 40 mil reais. “É importante lembrar que existem novas linhas de financiamento, inclusive pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), que facilitam para quem deseja ter um sistema em casa. Além disso, com o aumento do custo da energia elétrica, as renováveis se tornam um ótimo investimento”.
Farion explica que o valor investido costuma retornar como economia para a residência dentro dos cinco primeiros anos de operação. “Levando em conta que os painéis solares costumam ter 25 anos de garantia e uma vida útil ainda mais longa, são 25 anos sem ter que se preocupar com a conta de luz”, brinca. “Dessa forma o cliente torna o telhado dele, um espaço sem uso, numa usina de geração de sua própria energia — contribuindo com o planeta e fazendo um bom negócio”.
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Paulinne Rhinow Giffhorn — jornalista da Fundação Internacional Arayara e da Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida (COESUS).
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